Recentemente, Alberto Jatene, filho do Governador paraense Simão Jatene, foi preso pela Polícia Federal durante a execução da Operação Timotéo que visava identificar desvios e ilegalidades no pagamento e utilização do Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), mas também conhecida como Royalties Minerais, até aí tudo bem. Contudo, ontem (20) Simão Jatene fez pronunciamento aberto - ou desabafo, como ele mesmo diz - sobre a prisão do filho. Um vídeo foi divulgado via Facebook na página oficial do governador e, durante o vídeo, Jatene diz-se bastante triste pela prisão do filho e enfatiza a dor e estranheza dos acontecimentos.
No então desabafo, podemos constatar que, para tirar o seu de reta, Jatene tenta desviar todas as atenções do fato, culpando a imprensa local sobre a ampla divulgação da prisão de Alberto Jatene, mais precisamente - e com todas as letras ditas - culpa diretamente o Grupo RBA, da família Barbalho, colocando em jogo a moral e ética desse meio de comunicação paraense.
Segundo o Governador, o Grupo RBA, tenta há anos denegrir a imagem da família Jatene e enfatiza que fez nenhum ilegalidade durante todos esse tempo na política, nada que se envergonhasse e segue de mente limpa, ou seja, os crimes de corrupção ativa e passiva, desvios de verbas públicas, o recebimento de propinas e o mais recente caso que envolve a filha Izabela Jatene, coordenadora do Pró-Paz, no qual está demasiados delitos, tudo isso, para o esplendido Governador foi nada demais, ele não tem vergonha daquilo que já fez ou vai fazer, afinal, diz-se vítima de todos esses fatos!!!
Convenhamos, que nessa briguinha de poderes, é o sujo falando do mal lavado, um culpando o outro pelas próprias atrocidades cometidas defronte a sociedade paraense, esse jogo de desvios de atenção, não é de hoje, não é algo novo, e enquanto o cidadão brasileiro for partidário e cego essa jogada sempre existirá, é o famoso jogo de poderes, onde vencem os mais fortes e sofrem os mais fracos e já sabemos quem são os mais fracos no meio disto tudo. Nós!
